Estudo sobre a pirataria comprova o que: Ser legal custa caro
Pesquisadores publicam material completo sobre alguns dos principais aspectos da pirataria em países em desenvolvimento.
Um estudo independente de larga escala, realizado por 35 pesquisadores que dedicaram tempo e esforços durante três anos, está a começar a conquistar o mundo com as suas conclusões. Trata-se do texto “Pirataria nas Economias Emergentes (Media Piracy in Emergency Economies)”, que foi publicado no site do The Social Science Research Council.
O trabalho chegou a vários pontos muito importantes que merecem ser ressaltados. Uma das principais conclusões a que chegou o estudo diz que os esforços constantes para tentar travar os avanços da pirataria em todo o mundo (com leis e ações de conscientização) foram uns falhanços, ressaltando que o problema da pirataria é fruto da dificuldade financeira de se obter acesso pelos mercados legalizados.
Vejam os restantes pontos da pesquisa em causa
Os preços estão muito altos
É inegável que os preços cobrados por discos e softwares estão muito altos. Em média, os produtos nos mercados emergentes custam cinco vezes mais do que em países da Europa e Estados Unidos.
É bom que exista competição
O estudo afirma que, em países mais desenvolvidos, os produtores locais de mídia conseguem criar bons resultados para gerar concorrência com as grandes empresas, o que gera uma queda gradativa nos preços. Em mercados emergentes, ainda existe uma certa “desvalorização” do que é nacional, evitando concorrência “doméstica”.
A educação antipirataria falhou
Depois de analisar diversas campanhas de conscientização antipirataria, os autores da pesquisa chegaram à conclusão de que não há resultados efetivos nelas. Pelo contrário, nota-se que fazer o download conteúdos ilegais pode ser considerada uma atividade diária em muitos casos.
Mudar a lei é fácil, mudar a prática não
Segundo o estudo, a indústria da mídia consegue influenciar as leis diretamente. Isso representa mudanças consideráveis nas leis que abrangem a pirataria, mas não consegue ser colocado em prática. Nas palavras dos pesquisadores, é difícil fazer isso, especialmente “em países com o sistema legal sobrecarregado”.
Criminosos não podem competir com o “grátis”
Não foram encontradas provas suficientes para mostrar que existe uma relação direta entre a pirataria e o crime organizado. Os pesquisadores afirmam que os comerciantes de pirataria passam pelo mesmo dilema que a indústria: como competir com o que é grátis?
Pesquisadores publicam material completo sobre alguns dos principais aspectos da pirataria em países em desenvolvimento.
Um estudo independente de larga escala, realizado por 35 pesquisadores que dedicaram tempo e esforços durante três anos, está a começar a conquistar o mundo com as suas conclusões. Trata-se do texto “Pirataria nas Economias Emergentes (Media Piracy in Emergency Economies)”, que foi publicado no site do The Social Science Research Council.
O trabalho chegou a vários pontos muito importantes que merecem ser ressaltados. Uma das principais conclusões a que chegou o estudo diz que os esforços constantes para tentar travar os avanços da pirataria em todo o mundo (com leis e ações de conscientização) foram uns falhanços, ressaltando que o problema da pirataria é fruto da dificuldade financeira de se obter acesso pelos mercados legalizados.
Vejam os restantes pontos da pesquisa em causa
Os preços estão muito altos
É inegável que os preços cobrados por discos e softwares estão muito altos. Em média, os produtos nos mercados emergentes custam cinco vezes mais do que em países da Europa e Estados Unidos.
É bom que exista competição
O estudo afirma que, em países mais desenvolvidos, os produtores locais de mídia conseguem criar bons resultados para gerar concorrência com as grandes empresas, o que gera uma queda gradativa nos preços. Em mercados emergentes, ainda existe uma certa “desvalorização” do que é nacional, evitando concorrência “doméstica”.
A educação antipirataria falhou
Depois de analisar diversas campanhas de conscientização antipirataria, os autores da pesquisa chegaram à conclusão de que não há resultados efetivos nelas. Pelo contrário, nota-se que fazer o download conteúdos ilegais pode ser considerada uma atividade diária em muitos casos.
Mudar a lei é fácil, mudar a prática não
Segundo o estudo, a indústria da mídia consegue influenciar as leis diretamente. Isso representa mudanças consideráveis nas leis que abrangem a pirataria, mas não consegue ser colocado em prática. Nas palavras dos pesquisadores, é difícil fazer isso, especialmente “em países com o sistema legal sobrecarregado”.
Criminosos não podem competir com o “grátis”
Não foram encontradas provas suficientes para mostrar que existe uma relação direta entre a pirataria e o crime organizado. Os pesquisadores afirmam que os comerciantes de pirataria passam pelo mesmo dilema que a indústria: como competir com o que é grátis?