[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A firma de antipirataria Entura Internacional presta serviços para a Columbia Pictures no que se refere a violações de direitos autorais de suas produções. A mais recente delas a chegar aos cinemas é o filme Pixels, estrelado por Adam Sandler e Peter Dinklage (provavelmente mais conhecido como Tyrion, o anão de Game of Thrones).
Talvez pelo fato de o longa em questão não ter sido exatamente o sucesso de crítica e de bilheteria que o estúdio esperava, a Entura quis evitar que os famosos trolls da internet difamassem (ainda mais) a produção. Por conta disso, enviou a serviços de hospedagem de vídeos como Vimeo e YouTube solicitações para a retirada de diversos arquivos que tivessem a palavra “pixels” em seus títulos.
O problema aqui é que a firma antipirataria parece não ter pesquisado antes quais vídeos possuíam relação com o filme da Columbia ou não, atingindo assim uma série de produções que nada tem a ver com a história. Algumas delas são mais antigas até mesmo do que o próprio curta-metragem que inspirou o longa-metragem que está nos cinemas.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Cena do filme Pixels - Imagem: Columbia Pictures
Cena do filme Pixels - Imagem: Columbia Pictures
Errou feio, errou rude
É quase como se o termo tivesse sido patenteado pela produtora de filmes, e todo e qualquer vídeo com a palavra em seu título estivesse infringindo seus direitos autorais. O Vimeo acabou acatando as requisições da Entura e tirou do ar, por exemplo, um vídeo autoral de um diretor chipreano produzido em 2006 com suas próprias fotos e músicas, chamado Pixels.
Outras produções afetadas foram o clipe da música Life Buoy, de uma banda chamada Pixels e o próprio curta-metragem produzido em 2010 por Patrick Jean que serviu de inspiração para o argumento do filme. Mas o que talvez chame mais atenção nessa história toda foi o pedido para retirar do ar o trailer do próprio filme em questão, incluindo os nomes de Sandler e Dinklage na solicitação.
O departamento legal do YouTube, talvez mais acostumado a lidar com esse tipo de trapalhada, parece não ter dado atenção às solicitações feitas pela firma antipirataria. Tanto que, no momento em que esta matéria foi escrita, havia um total de 583 mil resultados para a pesquisa pelo termo “pixels” no serviço de vídeos da Google. Os autores dos vídeos removidos terão que entrar em contato com os respectivos sites de hospedagem e enviarem contra solicitações para terem seus vídeos de volta no ar.
Fonte: TecMundo