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Confronto de nova geração: FIFA 14

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1Confronto de nova geração: FIFA 14 Empty Confronto de nova geração: FIFA 14 Seg 2 Dez 2013 - 12:06

ninho

ninho
V.I.P II
V.I.P II
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Tendo alcançada a rara paridade entre PlayStation 3 e Xbox 360, a série FIFA dá o seu primeiro passo nas novas consolas, tirando partido das especificações melhoradas com o novo Ignite Engine do EA Canada. As versões Xbox One e PlayStation 4 prometem mais do que um aumento na resolução - a nova tecnologia também traz uma forte melhoria nas animações dos jogadores, IA mais inteligente, e público completamente 3D para substituir o trabalho em sprite dos anteriores jogos. Mas com este aumento visual, e com a correria para estar no lançamento das consolas, terá sido mantida a história de paridade entre plataformas da série na nova geração?

Para começar, é claro desde logo que os fundamentais do design de FIFA não mudaram, e que o Ignite Engine essencialmente reutiliza as mesmas técnicas de renderização para modelos dos jogadores, juntamente com muitos dos dados da captura de movimentos que vimos antes. Isto estende-se à gameplay, significando que os que estão familiarizados com os jogadores de aceleração lenta de FIFA 14 e um equilíbrio que favorece bolas por alto estarão em casa nestas novas versões. No entanto, existem mudanças de espantar a vista - nem sempre evidentes como o brilho espalhado por cima.

De longe a melhoria mais vistosa é o aumento de 720p para 1080p, que podemos confirmar é comum nas duas consolas. Tal como ver uma transmissão a passar para HD, o aumento na definição de pixeis acrescenta imenso ao espectáculo, e cada vez mais conseguimos discernir jogadores ao olho ao invés de recorrer aos nomes ditos pelo comentador. A nítida apresentação a 1080p é algo do qual desfrutamos nas versões PC da série até agora - curiosamente, esse formato não tem suporte para o revisto Ignite Engine até agora.

Trazer para a mesa uma imagem 1080p simplesmente não chega quando o objetivo é conseguir a melhor qualidade de imagem possível. Isto é especialmente verdade nos jogos de desporto, onde a câmara está distante dos personagens que controlamos do que a maioria, e para os quais as arestas com jaggies podem na mesma distrair a FullHD. Felizmente, o EA Canada conseguiu inserir uma passagem 2x multi-sample anti aliasing (MSAA) nas duas versões do jogo - uma raridade no desenvolvimento de consolas atualmente. Esta é uma abordagem que aborda arestas em geometrias logo cedo na ordem de renderização, evitando a necessidade de suavizar toda a imagem com métodos baratos pós-processamento.





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Esta escolha de AA combina lindamente com a introdução de públicos completamente 3D na XO e PS4, onde a versão 360 - com a sua igual 2x MSAA - produz um efeito de brilho feio ao passar por públicos em sprite. Apesar disto ser essencialmente um ajuste estético, ver estes espectadores a encher os estádios pelas centenas é um feito técnico impressionante tendo em conta as capacidades de alguns estádios. Aproximar a câmara demasiado mostra inevitavelmente fraquezas, mas a sua capacidade para mudar de animações dependendo da acção no campo ajuda a aumentar a atmosfera do jogo - e alguns até se encolhem se um tiro veloz vai na sua direcção.

Mas a maioria da nossa atenção está no que acontece na relva, onde os jogadores tiveram as suas próprias e adequadas melhorias, a maioria dizem respeito à simulação de roupa ou shaders de pele melhorados. O primeiro destaca-se em especial, permitindo um esticar elástico pelo torso dos jogadores como Gareth Bale, enquanto a maioria dos outros equipamentos ficam sujo e amarrotados a cada jogada. Se existe uma crítica aqui é que os calções abanam como pêndulos quando os jogadores correm a toda a velocidade, ficando mesmo estranho nas repetições.

Filtro de texturas também está melhorado sobre a actual geração, significando que símbolos e relva já não estão esborratados, e os símbolos do Barcelona espalhados em redor de Nou Camp parecem nítidos e definidos. Existe também um uso de relva mais generoso quando a câmara se aproxima mais do relvado para as penalidades, o que se destaca graças ao salto na resolução, evitando as texturas achatadas das versões actuais.

Quanto aos contrastes entes as versões XO e PS4, existe muito pouco para as distinguir visualmente. Para mérito do estúdio, existem apenas alguns raros defeitos visuais, tais como um árbitro a tremer durante um jogo no modo Exibição. De resto, colocando os jogos lado a lado revela uma leve variação gama que dá à XO uma palete de cor mais vívida, apesar das definições de luminosidade estarem iguais em cada.

Excepto esta única discrepância, os resultados são na maioria idênticos. Tendo em conta que a PS4 desfrutou de vantagens técnicas em jogos recentes como Battlefield 4 ou Call of Duty: Ghosts, é surpreendente ver que estes dois jogos são tão difíceis de distinguir. Com isto em mente, passamos para os testes de performance para ver se ambas as plataformas são verdadeiras ao padrão de 60fps das actuais versões.

Para jogos na perspectiva padrão, ficamos agradados por descobrir uma pura experiência 60fps nas duas consolas, sem qualquer fotograma perdido em jogos em Anfield, Wembley ou Nou Camp. Verdadeiro à tradição da série, talvez desaponte que jogar na câmara Pro force o jogo a fixar nos 30fps - e para as penalidades, cantos, repetições e celebrações. No entanto, nos momentos de jogo em que a resposta do comando mais conta, o rácio de fotogramas está optimizado na perfeição para cada consola.






FIFA 14: veredicto Digital Foundry


Como as métricas da performance estabilizam a limpos 30 ou 60fps, ficamos com poucas formas de verdadeiramente distinguir as duas versões de nova geração a nível técnico. Sendo esse o caso, vale a pena notar que a versão XO oferece uma pequena vantagem no conteúdo com o seu exclusivo Ultimate Team "Legends," abrindo acesso a jogadores clássicos como Pelé, Lineker e Zola. Talvez não seja a funcionalidade mais essencial tendo em conta a raridade destas cartas mas é um claro ponto a favor da versão XO.

Falando em conteúdo, certos modos estão reduzidos comparado com as edições PS3 e 360 - Be a Pro e Tournament, por exemplo. Lançar o jogo a bom tempo provavelmente foi o mais importante este ano, mas a seu favor, o foco na afinação significa que o Ignite Engine aterra com os dois pés para dar a experiência definitiva no relvado..

Tudo dito, deixando de lado as mesquinhices com a gama que sugerem um ligeiro esmagar das cores pretas na XO, ambos os jogos são iguais em todos os sentidos concebíveis. A apresentação 1080p com o apoio de 2xMSAA é lindo de ver, e contorna a conversão de resolução pós-processamento vista em outros jogos e que tende a estragar o árduo trabalho. Como resultado, FIFA 14 facilmente fica como um dos jogos de nova geração concisos até à data, e por enquanto, uma sólida demonstração da diferença da nova geração a qualquer um.



Fonte: EuroGamer

http://www.rewtec.com/u1058

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