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O Google anunciou nesta quarta-feira (29) a venda da unidade de aparelhos celulares Motorola para a chinesa Lenovo. O acordo foi fechado por cerca de US$ 3 bilhões, segundo comunicado da empresa americana.
O valor é bem abaixo dos US$ 12,5 bilhões pagos pelo Google em 2012, na conclusão da compra da Motorola Mobility, como é chamada a área de celulares da empresa.
O Google anunciou nesta quarta-feira (29) a venda da unidade de aparelhos celulares Motorola para a chinesa Lenovo. O acordo foi fechado por cerca de US$ 3 bilhões, segundo comunicado da empresa americana.
O valor é bem abaixo dos US$ 12,5 bilhões pagos pelo Google em 2012, na conclusão da compra da Motorola Mobility, como é chamada a área de celulares da empresa.
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Entenda a venda
Desde que foi adquirida pelo Google em 2011, a Motorola vinha dando prejuízo ao Google. Mas as perdas diminuíam trimestre a trimestre. Na época, a aquisição da companhia finlandesa foi tratada como um marco da virada de paradigmas: uma companhia de internet se tornava dona de uma fabricante icônica de celulares.
A venda pode ser considerada inesperada pelo mercado, porque os primeiros celulares projetados pela companhia após ser adquirida pelo Google foram lançados na segunda metade de 2013. O Moto X se destaca por conjugar bem aplicativos nativos do Android e as potencialidades do sistema - o outro aparelho é o Moto G, uma versão mais simples.
A negociação pode ser também explicada pelo domínio do Google em smartphones, mas no campo dos sistemas operacionais. Mais de 80% dos smartphones em todo o mundo rodam o Android, um produto com a marca Google.
As últimas aquisições do Google mostram que a companhia está migrando para outros campos de negócios, como a robótica (Boston Dynamics) e a automação doméstica (Nest). Para a Lenovo, a negociação pode ser a porta de entrada para o mercado de smartphones no ocidente. Potência dos eletrônicos na Ásia, a companhia ainda reluta em começar a vender seus celulares em países europeus, latino-americanos e nos EUA.
A empresa chinesa avança rápido. Nasceu em 2005 após comprar a área de computadores pessoais da IBM e se tornou em 2013 a maior fabricante de PCs do mundo. Essa trajetória passou pelo Brasil, com a compra da empresa nacional CCE em 2012. Recentemente, adquiriu a área de servidores da IBM.
Fonte: G1