A Xiaomi não ia deixar passar a oportunidade de anunciar algo novo no MWC, e aquilo a que tivemos direito foi o novo Mi5, que chega com um Snapdragon 820, até 4GB de RAM, e até 128GB de memória.
O Mi 5 adopta um design já utilizado por vários fabricantes chineses, com uma moldura de metal com painéis de vidro à frente e atrás (com curvatura 3D) - e que no modelo de topo é substituído por uma parte traseira em cerâmica em 3D para um acabamento ainda mais luxuoso.
Surpreendentemente, a Xiaomi não fez crescer o Mi 5, que usa um ecrã Full HD de 5.15", que com as margens reduzidas é descrito como tendo o tamanho equivalente a um de 5", e vem com um Snapdragon 820, 3GB/4GB de RAM dependente do modelo, 32/64/128GB de flash, câmara de 16MP com estabilização óptica de 4 eixos (uma estreia num smartphone, diz a Xiaomi), sensor de impressões digitais no home button frontal, 4G de 600Mbps, e bateria de 3000mAh. O sistema é o MIUI 7 a funcionar sobre o Android 6.0.
Como sempre, o ponto que interessa são os preços, e para este Xiaomi 5 os preços começam nos 279 euros para o modelo de 32GB (que vem com um Snapdragon 820 a 1.8GHz em vez de 2.15Ghz), 320 euros para a versão de 64GB, e 417 euros para a versão de topo com 128GB.
Este preço para a versão mais cara pode já começar a sair da gama de preços a que se está habituado para um smartphone "chinês", mas penso que será devido a dois objectivos: o primeiro, o de ir elevando gradualmente o preço dos seus modelos de topo de modo a equiparar-se aos modelos mais caros dos concorrentes (isto tendo em conta que ainda assim estamos a falar de uma diferença de praticamente 50%, ou mais, face a modelos como os iPhones ou Galaxy S com 128GB); o segundo, o de tornar mais atractivo o preço dos modelos mais económicos (o Xiaomi 5 de 32GB a 279 euros torna-se numa verdadeira "pechincha".)
Pena é que para nós estes preços sejam inatingíveis, sendo que deverão ser consideravelmente inflacionados para quem estiver interessado em comprar um Mi 5 cá por Portugal.