As baterias são um dos componente onde os avanços não têm acompanhado o resto da tecnologia, mas um acidente poderá vir dar uma ajuda, permitindo a criação de baterias bem mais duradouras que as actuais.
As baterias de iões de lítio podem ser das mais avançadas actualmente, mas embora ofereçam uma relação energia/densidade interessante, sofrem do problema do número de ciclos de carga/descarga. Nalguns casos isso faz com que, após poucas centenas de ciclos a sua capacidade seja significativamente reduzida - e que faz com que, após alguns anos (ou até meses) de uso, se comece a sentir que a bateria já não dura o que durava.
Essa degradação deve-se à expansão e contracção microscópica das estrutura química da bateria, e que vai deteriorando a sua eficiência, coisa que há muito se tem tentado resolver... e que agora poderá ter sido, finalmente, conseguido... por acidente.
Durante uma experiência, dois investigadores que trabalhavam com nanopartículas de alumínio deixaram ficar o material exposto a ácida durante muito mais tempo do que era previsto. E felizmente, em vez de darem a experiência por arruinada, decidiram analisar o que dali tinha resultado, e ainda bem que o fizeram. O resultado foi a criação de micro-estruturas em que o alumínio ficava protegido por uma camada exterior de óxido de titânio, que actua como barreira de protecção contra a contracção e expansão do núcleo de alumínio - algo que se adequa perfeitamente às necessidades das baterias de lítio, e que logo numas experiências iniciais demonstrou que mesmo após 500 ciclos de recarregamento, uma bateria com este material podia manter uma carga quatro vezes superior a baterias convencionais.
... Poderá não ser o milagre que se deseja, de ter baterias com muito maior capacidade; mas saber que uma bateria poderia potencialmente durar décadas em vez de um ou dois anos já seria um excelente primeiro passo. Resta agora esperar que o processo possa ser facilmente adaptado para a produção em massa de forma comercialmente viável.
As baterias de iões de lítio podem ser das mais avançadas actualmente, mas embora ofereçam uma relação energia/densidade interessante, sofrem do problema do número de ciclos de carga/descarga. Nalguns casos isso faz com que, após poucas centenas de ciclos a sua capacidade seja significativamente reduzida - e que faz com que, após alguns anos (ou até meses) de uso, se comece a sentir que a bateria já não dura o que durava.
Essa degradação deve-se à expansão e contracção microscópica das estrutura química da bateria, e que vai deteriorando a sua eficiência, coisa que há muito se tem tentado resolver... e que agora poderá ter sido, finalmente, conseguido... por acidente.
Durante uma experiência, dois investigadores que trabalhavam com nanopartículas de alumínio deixaram ficar o material exposto a ácida durante muito mais tempo do que era previsto. E felizmente, em vez de darem a experiência por arruinada, decidiram analisar o que dali tinha resultado, e ainda bem que o fizeram. O resultado foi a criação de micro-estruturas em que o alumínio ficava protegido por uma camada exterior de óxido de titânio, que actua como barreira de protecção contra a contracção e expansão do núcleo de alumínio - algo que se adequa perfeitamente às necessidades das baterias de lítio, e que logo numas experiências iniciais demonstrou que mesmo após 500 ciclos de recarregamento, uma bateria com este material podia manter uma carga quatro vezes superior a baterias convencionais.
... Poderá não ser o milagre que se deseja, de ter baterias com muito maior capacidade; mas saber que uma bateria poderia potencialmente durar décadas em vez de um ou dois anos já seria um excelente primeiro passo. Resta agora esperar que o processo possa ser facilmente adaptado para a produção em massa de forma comercialmente viável.
abertoatedemadrugada