É uma série que tem uma fortíssima influência no mercado dos videojogos e não há como passar despercebido por qualquer tipo de jogador. Este franchise conta com mais de 30 jogos, tanto principais como os inúmeros (e cada vez mais) spin-offs. A comunidade de Final Fantasy é bastante grande e exigente no que toca a novos jogos, existindo todo o tipo de tops de Final Fantasy. Há também quem ache que um tem melhor história que o outro, ou que outro tem um sistema de jogabilidade superior a outro. A variabilidade de opiniões é exorbitante e pode encontrar-se um pouco de tudo, dado que houve uma gigantesca (senão épica) evolução na série entre todos os capítulos. Tendo tudo isso em conta, segue-se o meu top pessoal.
10. Final Fantasy Tactics Advance (GBA)
Apesar de ter sido o único elemento da saga de spin-offs Tactics que joguei, até achei divertido, considerando o facto de não ser adepto de jogos de estratégia. Diria que é um Final Fantasy meets Fire Emblem, com aspectos de RPG e de Final Fantasy. A história pode não ser a mais original, mas é divertido “sentirmo-nos” dentro daquele mundo paralelo e com as suas raças próprias.
9. Final Fantasy VII (PSX)
Não descurando a qualidade do jogo, não há como evitar dizer o quão overrated é. Apesar de ter sido um passo bastante revolucionário, sendo o primeiro jogo da série a 3 dimensões na Playstation e tendo tido um grande progresso em termos gráficos para a altura, a história é bastante boa e o sistema de jogo também é óptimo. O seu sucesso foi gigantesco, sendo por muitos considerado o melhor jogo de sempre, e o melhor Final Fantasy de sempre; tendo a SquareEnix aproveitado para lançar montes de spin-offs do jogo.
8. Final Fantasy Crystal Chronicles (GC)
Um dos meus spin-offs preferidos, cheguei a jogar um bom bocado na altura em que saiu para a GameCube mas sempre o quis comprar – tendo-o feito há coisa de dois meses. O jogo tem as suas próprias características e distancia-se consideravelmente da série principal, sem deixar de nos transportar para um mundo mágico de fantasia. Peca, no entanto, por ter um aspecto relativamente infantil e por não ser um RPG tradicional como muito se esperava na altura.
7. Final Fantasy Dissidia (PSP)
Uma boa aposta (ou fanservice, dizem alguns, talvez com razão) por parte da SquareEnix. Juntar os personagens e antagonistas principais dos 10 primeiros principais Final Fantasies (tendo sido posteriomente actualizada na sequela Duodecim) à pancada. Como o Super Smash Bros. para a Nintendo, mas com Cloud e companhia contra inimigos como Sephiroth e outros.
6. Final Fantasy IV (SNES)
Se há coisa de que gosto na história de um jogo são plot-twists. Este jogo tem-nos e bem feitos. Isso é fixe. A história é boa, mas não diria que seja a mais interessante, mas muito bem organizada e com a sua dose de suspense. O jogo faz-nos levar a salvar o mundo da forma que menos se espera, dando montes de voltas – tanto a história como cada uma das personagens (menos o Edge, não é o do wrestling, que não é lá grande coisa). O remake da DS com cutscenes e voice acting torna o jogo bastante mais interessante sem se afastar do original.
5. Final Fantasy X (PS2)
O primeiro Final Fantasy que tive, tendo sido o jogo de estreia da minha PlayStation 2. Como não tinha termo de comparação prévia, e como gostei bastante do jogo, tenho um carinho especial por ele (isto, mas de forma extremamente máscula). A história cativa-nos bastante, tendo todo um interessante misto de romance, drama, suspense, e plot-twists adequados. De certa forma, as tragédias do mundo de Spira entram-nos na cabeça e acabamos por ficar preocupados quanto à sua resolução e até que ponto poderão os protagonistas salvar o mundo.
4. Final Fantasy IX (PSX)
Actualmente é o Final Fantasy que ando a jogar, a par do XII. Após os episódios bastante dark, sérios e com bastantes elementos de ficção científica, o nono episódio caiu como um balde de água fria aos fãs da série, tendo tido reacções mistas. O jogo leva-nos para um ambiente bastante fantástico e tradicional no mundo dos RPGs, uma jogabilidade bastante mais simples e uma história menos séria (ou que, pelo menos, não se apresenta tão dark como no VII ou VIII). Merece também especial menção o facto de ser o Final Fantasy com melhor banda sonora, algo admitido pelo próprio Nobuo Uematsu.
3. Final Fantasy VI (SNES)
Por muitos considerado o melhor Final Fantasy, tem uma história soberba e completíssima, bastante interessante e repleta de mistério, este episódio como despedida da SNES veio completamente a revolucionar o que se considerava possível dentro dos parâmetros e limites daquela consola e do que esta tinha demonstrado até ao momento do lançamento de VI (III na América). Dos Final Fantasies em duas dimensões, este foi sem dúvida o mais épico.
2. Final Fantasy XII (PS2)
O episódio da série que ando a jogar principalmente neste momento. O seu lançamento foi bastante controverso, sobretudo devido à perda do sistema de combates por turnos e pela sua história bastante política e descentralizada do personagem principal – o que causou bastante controvérsia junto dos fãs mais tradicionais. A história consegue ser bastante séria e de proporções épicas, e eu sinceramente tenho estado a gostar bastante – e certamente sentirei saudades deste mundo quando terminar o jogo.
1. Final Fantasy VIII (PSX)
Apesar de não ter gostado muito da jogabilidade bastante complexa – o sistema de Junctions, com que só me familiarizei lá mais para o fim do jogo – acabei por pagar pelo erro de não ter compreendido perfeitamente as implicações desse sistema no início. Para mim (e até agora), o oitavo é o meu episódio preferido sobretudo pela sua história. Apesar de desde o sétimo cada episódio revolucionar tudo o que se pensava que seria possível na PlayStation, o oitavo trouxe uma grande evolução em termos gráficos. A história é bastante romântica e, de certa forma, lamechas – o que poderá não agradar a todos – mas, quem não se importar, certamente não ficará indiferente à história de Squall e Rinoa.
Para quem gostar de Final Fantasy acho que fica aqui um bom topico, para quem não gostar fica a conhecer um pouco ...