Antes de tudo, é bom lembrar que, com um bom trabalho, é possível ressuscitar até mesmo a franquia mais chafurdada no limbo dos video games. Basta pensar em Kid Icarus que, antes de receber Uprising para o Nintendo 3DS na metade desse ano, ficou 20 anos sem novos jogos (lembrando que as aparições de Pit em jogos como Super Smash Bros. não contam)
Kingdoms of Amalur
Tudo bem, a lista já começa chutando cachorro morto. Apesar de ser um bom jogo, criado por Ken Rolston (um cara que tem apenas Morrowind e Oblivion, da série The Elder Scrolls, no currículo) e com outros grandes nomes nos créditos, a desenvolvedora Big Huge Games acabou fechando por conta de uma dívida com o estado norte-americano de Rhode Island.
Apesar de a Electronic Arts, responsável por publicar o título, ter comentado que Amalur poderia gerar uma sequência, a licença do jogo está nas mãos do Estado para cobrir a dívida. Ao mesmo tempo, a equipe de desenvolvimento do jogo agora faz parte da Epic Games. Um triste fim para quem gostou do sistema de variações de destino instituído no game.
Ninja Gaiden
Rya Hayabusa já sofreu demais. Após fazer sucesso desde a geração 8-bit, o ninja da Tecmo sofreu bastante com Ninja Gaiden 3, lançado no começo de 2012. Enquanto tecnicamente a próxima geração já tem um Ninja Gaiden confirmado – o Wii U deverá receber uma versão melhorada de Ninja Gaiden 3 acompanhada do subtítulo Razor’s Edge –, isso seria o mesmo que contar Jak and Daxter Collection como uma nova incursão da série da Naughty Dog no PlayStation 3.
Além disso, mesmo com o Team Ninja prometendo arrumar muita coisa em Razor’s Edge, é difícil imaginar como uma maior qualidade gráfica pode resolver a história e a mecânica repetitiva do game. Com outro fracasso, fica difícil imaginar o ninja se levantando outra vez.
Mega Man
Quando saiu da Capcom, o antigo produtor da série (e responsável pela criação do personagem) Keiji Inafune se ofereceu para continuar trabalhando em Mega Man Legends 3, para o Nintendo 3DS. Mesmo assim, a companhia descontinuou o projeto. Esse, no entanto, não foi o fim do personagem, uma vez que a empresa anunciou um novo game estrelado por ele.
Em vez de uma nova aventura para os consoles, contudo, Rockman Xover (sendo que X, como manda a moda atual, lê-se “cross”) será um RPG social para o iOS – o sistema operacional utilizado nos dispositivos móveis da Apple, como o iPhone e o iPad. Caso a Capcom continuar “valorizando” o personagem desse jeito, pode ser difícil encontrarmos um novo game do herói nos próximos consoles.
Tony Hawk
Quando foram lançados para o primeiro PlayStation, os jogos da linha Tony Hawk inauguraram um novo gênero (de games de esportes radicais) e logo viram febre. A abordagem descontraída (que levou até mesmo o Homem Aranha a realizar manobras no game) e o distanciamento da realidade, que permitia sequências absurdas de movimentos, podem ser apontados como os principais fatores para o sucesso.
Na última geração, contudo, a mudança na mecânica básica de jogo e, no caso de Tony Hawk Ride, a obrigatoriedade de utilizar um periférico caro conseguiram afundar as vendas da série. Mesmo com o lançamento recente de Tony Hawk Pro Skater HD (uma coletânea com as principais fases dos primeiros jogos remasterizadas), é difícil acreditar em novos games com o nome de Tony.
Prince of Persia
Quando Prince of Persia: The Sands of Time foi lançado, o game marcou o renascimento de uma das séries mais clássicas do mundo dos games. Após render uma trilogia bem-sucedida de jogos de ação, a série foi reiniciada mais uma vez dando origem ao Prince of Persia de 2008, outro título bem recebido pela crítica.
Já com a chegada da adaptação do game para os cinemas, a Ubisoft aproveitou o embalo para retornar à linha de Sands of Time e lançar, em 2010, o último game da franquia: The Forgotten Sands.
Enquanto Prince of Persia começou a se perder em meio a esses lançamentos, a mesma Ubisoft apostou forte em uma série de mecânica similar que talvez vocês já tenham ouvido falar: Assassin’s Creed. Desse modo, mesmo com rumores de que um novo Prince of Persia esteja em desenvolvimento, a Ubisoft pode abandonar a ideia de apostar em duas séries potencialmente concorrentes e deixar a Pérsia para depois.
Kingdoms of Amalur
Tudo bem, a lista já começa chutando cachorro morto. Apesar de ser um bom jogo, criado por Ken Rolston (um cara que tem apenas Morrowind e Oblivion, da série The Elder Scrolls, no currículo) e com outros grandes nomes nos créditos, a desenvolvedora Big Huge Games acabou fechando por conta de uma dívida com o estado norte-americano de Rhode Island.
Apesar de a Electronic Arts, responsável por publicar o título, ter comentado que Amalur poderia gerar uma sequência, a licença do jogo está nas mãos do Estado para cobrir a dívida. Ao mesmo tempo, a equipe de desenvolvimento do jogo agora faz parte da Epic Games. Um triste fim para quem gostou do sistema de variações de destino instituído no game.
Ninja Gaiden
Rya Hayabusa já sofreu demais. Após fazer sucesso desde a geração 8-bit, o ninja da Tecmo sofreu bastante com Ninja Gaiden 3, lançado no começo de 2012. Enquanto tecnicamente a próxima geração já tem um Ninja Gaiden confirmado – o Wii U deverá receber uma versão melhorada de Ninja Gaiden 3 acompanhada do subtítulo Razor’s Edge –, isso seria o mesmo que contar Jak and Daxter Collection como uma nova incursão da série da Naughty Dog no PlayStation 3.
Além disso, mesmo com o Team Ninja prometendo arrumar muita coisa em Razor’s Edge, é difícil imaginar como uma maior qualidade gráfica pode resolver a história e a mecânica repetitiva do game. Com outro fracasso, fica difícil imaginar o ninja se levantando outra vez.
Mega Man
Quando saiu da Capcom, o antigo produtor da série (e responsável pela criação do personagem) Keiji Inafune se ofereceu para continuar trabalhando em Mega Man Legends 3, para o Nintendo 3DS. Mesmo assim, a companhia descontinuou o projeto. Esse, no entanto, não foi o fim do personagem, uma vez que a empresa anunciou um novo game estrelado por ele.
Em vez de uma nova aventura para os consoles, contudo, Rockman Xover (sendo que X, como manda a moda atual, lê-se “cross”) será um RPG social para o iOS – o sistema operacional utilizado nos dispositivos móveis da Apple, como o iPhone e o iPad. Caso a Capcom continuar “valorizando” o personagem desse jeito, pode ser difícil encontrarmos um novo game do herói nos próximos consoles.
Tony Hawk
Quando foram lançados para o primeiro PlayStation, os jogos da linha Tony Hawk inauguraram um novo gênero (de games de esportes radicais) e logo viram febre. A abordagem descontraída (que levou até mesmo o Homem Aranha a realizar manobras no game) e o distanciamento da realidade, que permitia sequências absurdas de movimentos, podem ser apontados como os principais fatores para o sucesso.
Na última geração, contudo, a mudança na mecânica básica de jogo e, no caso de Tony Hawk Ride, a obrigatoriedade de utilizar um periférico caro conseguiram afundar as vendas da série. Mesmo com o lançamento recente de Tony Hawk Pro Skater HD (uma coletânea com as principais fases dos primeiros jogos remasterizadas), é difícil acreditar em novos games com o nome de Tony.
Prince of Persia
Quando Prince of Persia: The Sands of Time foi lançado, o game marcou o renascimento de uma das séries mais clássicas do mundo dos games. Após render uma trilogia bem-sucedida de jogos de ação, a série foi reiniciada mais uma vez dando origem ao Prince of Persia de 2008, outro título bem recebido pela crítica.
Já com a chegada da adaptação do game para os cinemas, a Ubisoft aproveitou o embalo para retornar à linha de Sands of Time e lançar, em 2010, o último game da franquia: The Forgotten Sands.
Enquanto Prince of Persia começou a se perder em meio a esses lançamentos, a mesma Ubisoft apostou forte em uma série de mecânica similar que talvez vocês já tenham ouvido falar: Assassin’s Creed. Desse modo, mesmo com rumores de que um novo Prince of Persia esteja em desenvolvimento, a Ubisoft pode abandonar a ideia de apostar em duas séries potencialmente concorrentes e deixar a Pérsia para depois.