Ok, acho que vou ser a excepção neste fórum, o "chato".
Eu concordo com esta medida, e porquê?
Porque na realidade o mercado de jogos em segunda mão está-se a tornar uma ameaça maior para as productoras de jogos que a própria pirataria, uma productora de jogos não ganha nadinha nos milhões de jogos em segunda mão que são vendidos por esses retalhistas fora. Ou seja, compras um MK na loja novo, com sorte 20% desse jogo chega à productora, depois uma semana depois vendes esse jogo na GAME, por uns €20 que não te dão mais, jogo esse que eles voltam a vender por uns €50, desses €50 0% vão para a productora. Se formos a ver o grande plano da coisa isto significa que uma grande percentagem das vendas de jogos é em segunda mão, isto é própriamente mais notório nos estados unidos, onde o mercado de jogos em segunda mão é enorme, lá 50% dos jogos nas prateleiras são jogos usados. Este sistema assim é uma forma de criar algum retorno às productoras na venda de um jogo usado.
Imaginem que vocês fabricam máquinas de cortar relva, e a empresa que vocês fornecem compra a máquina de novo ao consumidor depois dele cortar a relva, e volta a vender essa máquina ao próximo cliente e assim por diante, vocês obviamente não ficariam contentes ao ver o retalhista a encher-se de dinheiro com o vosso produto, ficando vocês não só a vender menos máquinas, como também sem uma percentagem do lucro do retalhista.
Desta forma, as empresas arranjaram uma forma de conseguir algum lucro na revenda de jogos, e os preços de jogos usados terão ao mesmo tempo de baixar também, porque o cliente passa a saber que além do preço de jogo usado terá que pagar ainda pelo online.