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Cientistas da Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos, publicaram esta semana um estudo na revista New England Journal of Medicine, alegando que conseguiram curar uma criança com leucemia linfocítica aguda. Esta é uma das formas mais complicadas da doença.
Emily Whitehead, a criança da foto abaixo, foi diagnosticada com leucemia aos cinco anos de idade. Os tratamentos convencionais não surtiam grande efeito, fazendo com que os pais da criança, Kari e Tom Whitehead, procurassem o tratamento experimental como alternativa.
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A experiência, realizada em Abril de 2012, consistiu no seguinte: com a ajuda de um vírus, as células do sistema imunológico da menina foram geneticamente reprogramadas para matar as células cancerígenas e combater a doença. Um ano depois, o procedimento deu certo e agora Emily está livre da leucemia.
Por outro lado, os resultados ainda não apresentam 100% de eficácia em outros pacientes – um deles, inclusive, morreu após se submeter ao mesmo tratamento. Contudo, os médicos acreditam que a medida pode, no futuro, substituir o transplante de medula óssea, um método mais difícil e arriscado de tratar a doença, além de ajudar na cura de outros tipos de cancro, como da mama e da próstata.
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