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[3DS]ANÁLISE - LUIGI'S MANSION: DARK MOON

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KCRATTOS

KCRATTOS
Moderador
A FAVOR:

- Personagens muito bem feitos e carismáticos!;
- Jogabilidade ótima;
- Missões variadas;
- O poder que o jogo te dá de interagir com o ambiente de forma que isso faça parte do progresso das fases;
- Multiplayer divertido;
- Trilha sonora divertida, que te lembra desenho animado com temática de terror;
- Luigi !!! <3.



CONTRA:

- Uma falha na jogabilidade: a dificuldade de movimentação para mirar nos inimigos;
- Para quem não gosta de jogos infantis, esse é bastante.


VEREDITO:

Luigi provando que de corajoso tem muito, apesar de avançar as fases quase cagando nas calças. Luigi's Mansion: Dark Moon é provavelmente um dos jogos mais divertidos e carismáticos que você vai poder jogar para Nintendo 3DS. Apesar de não ter tantas diferenças quanto ao primeiro título e ser bem infantil, o jogo é muito bem feito e divertido, te proporcionando desafios e interações magníficas.

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A onze anos atrás, a Nintendo ousou em publicar o jogo em que o protagonista era exclusivamente o irmão do encanador mais famoso do mundo dos games. Luigi, que até então era sempre visto às sombras do irmão Mario, ganhou seu próprio jogo lançado para GameCube em 2002, onde ele desenvolve o papel de caça-fantasmas em uma grande mansão assombrada pelos mais diversos espectros. O jogo foi muito bem recebido pelos fãs e Luigi deixou (um pouco) de ser apenas o irmão do Mario ou o conhecido “Mario verde” entre as crianças. Agora em 2013, com os avanços tecnológicos e lançamentos de novos consoles, a Nintendo mais uma vez resolveu repetir a dose de ousadia, publicando o novo título, Luigi’s Mansion: Dark Moon, para Nintendo 3DS. O jogo, obviamente mais elaborado e adaptado para os “padrões” atuais, mostrou que Luigi continua sendo ídolo pra muita gente, principalmente quando o temos saltando na telinha do 3DS, enfrentando os vilões fantasmas.

Terror mais que cômico

No novo jogo de Luigi’s Mansion: Dark Moon, não são encontradas muitas novidades em relação ao primeiro jogo, mas ainda sim contamos com novidades bem legais. A história se passa doze anos depois dos acontecimentos do primeiro título de Luigi’s Mansion, e nosso amigo italiano está em paz, acompanhando seu irmão em suas aventuras, como sempre. Professor E. Gadd por sua vez, se tornou um estudioso de fenômenos paranormais tendo como assistentes estudiosos, diversos fantasmas de Evershade Valley. Acontece que a Dark Moon, uma lua de cor púrpura (que mais parece um artefato precioso) que ilumina Evershade Valley (um lugar cheio de mansões e lugares assombrados habitados por fantasmas e pelo próprio Professor E. Gadd) - e mantém os fantasmas calmos e pacíficos, sofre um ataque e é quebrada em seis partes que caem em diferentes pontos de Evershade Valley. Com o ocorrido, o lugar é tomado por uma intensa névoa púrpura e nuvens da mesma cor, e logo os fantasmas saem do controle passando a agir agressivamente como outrora vimos em Luigi’s Mansion. É aí que o Professor decide procurar Luigi para ajudá-lo a reconstituir a Dark Moon e trazer a tranquilidade de volta a Evershade Valley.

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Os que jogaram o primeiro título de Luigi’s Mansion sabem bem que o jogo investe muito no lado humorístico, criando cenas hilárias e diálogos (muito bem feitos) que te arrancam risadas, em combinação com o jeito desastrado e medroso de Luigi. Em Luigi’s Mansion: Dark Moon isso não só se repete como também se expande. As animações e cutscenes maravilhosamente bem feitas recheiam o jogo de humor, ainda que o gênero seja aventura/terror. Sim, apesar de o jogo ser deveras infantil (daqueles que qualquer pessoa de qualquer idade vai gostar de jogar) ainda tem um quê de terror e survival horror. Isso porque o jogo preza muito características do cenário, as quais você pode interagir. Como nos clássicos jogos de survival horror, em Luigi’s Mansion: Dark Moon, você deverá não somente achar passagens secretas e procurar atalhos, mas abrir gavetas, armários, olhar embaixo de tapetes e outros lugares, procurando itens que possam te auxiliar na sua aventura nos lugares assombrados, coisa que terá de fazer muito bem e com muito cuidado, pois quando e onde você menos esperar, o jogo te surpreenderá com um item novo escondido que você vai ter que se virar para encontrá-lo, ou um fantasma que aparece repentinamente quando você está a procura de algum objeto.


Vendo por esse lado, os jogos do Mario em geral (começando principalmente por Super Mario 64, até Super Mario Galaxy ou anteriores) tem essa característica forte e quem já se aventurou pelas franquias de Mario sabe: sempre tem um item super escondido, que você sabe que está ali, mas uma hora ou outra, não sabe como fazer para chegar até o mesmo e pegá-lo para si. Luigi’s Mansion: Dark Moon, também aposta nessa característica em relação ao progresso nas fases. Não só isso tem em comum com os jogos de Mario. Tudo aqui é extremamente bem feito. Desde pequenos detalhes dos cenários obscuros e assombrados, quanto nos fantasmas que são os principais antagonistas (e vítimas) do jogo. Todos receberam uma atenção especial dos criadores, cada um com suas características únicas, seus trejeitos e relacionamentos, que fazem você sem querer querendo ficar até com pena de sugá-los para dentro do seu aspirador de fantasmas, o Poltergust 5000. Tudo neste jogo é extremamente carismático, desde Luigi tremulando sua voz enquanto anda pelos cenários, até as risadinhas dos astutos fantasmas verdes te pregando uma peça.

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Durante sua jornada, Luigi dispõe apenas do Poltergust 5000 (que no título anterior se chamava Poltergust 3000) bem mais moderno e atualizado de acordo com as necessidades de Luigi, por exemplo, o aspirador agora conta com um acessório que emite uma luz furta-cor que revela objetos e locais escondidos por energia sobrenatural. Além do Poltergust 5000, Luigi conta apenas com uma lanterna (que é capaz de disparar flashs que paralisam os fantasmas, ajudando você a aspirá-los com mais rapidez) e um dispositivo para a visualização do mapa e também fonte de comunicação entre Luigi e E. Gadd. O dispositivo é nada menos que um Nintendo DS, o qual E. Gadd gosta de chamar de “Dual Scream”. Prepare-se porque esse “Dual Scream” vai tocar toda hora. O E. Gadd gosta de te ligar bastante para te dar dicas e truques para facilitar seu caminho. Muitas vezes você nem tem que pensar muito graças as dicas que o Professor está sempre disposto a te oferecer. Mesmo assim, os puzzles presentes nas fases não deixam de ser, muitas vezes, um quebra-cabeças chato de resolver. Porém, uma vez terminando-o, alguma coisa completamente nova é revelada ou acontecida na fase que te faz ter vontade de jogar mais e mais.


A jogabilidade não é muito diferente do primeiro título de Luigi’s Mansion. Basicamente seus comandos de combate são os mesmos: paralisar, sugar e repelir. No entanto, essas duas últimas funções ganharam mais utilidades nas fases. Você, por exemplo, pode usar seu aspirador de modo inverso fazendo com que ele ao invés de aspirar, expire ar, de modo que você possa mover um tapete do chão ou mirar o aspirador em um ventilador de teto, fazendo-o girar e acabando por revelar uma passagem secreta, ou mesmo se defender de objetos que os fantasmas atiram contra você, repelindo-os de volta. Pode também aspirar um rolo de lã e acendê-lo no fogo, usando essa “tocha” criada por você, para dissipar teias de aranha que cobrem certas passagens pelo jogo.

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Você vai ver que, a funcionalidade dos controles e ações na jogabilidade, são extensas e isso é um ponto muito legal! Tudo envolve um pequeno (ou não) quebra-cabeças, principalmente nos combates com os chefes. Não vá se enganando que são fáceis por se tratar de um jogo meio infantil. Os desafios são grandes e em relação aos chefes; cada um tem um jeito próprio, características únicas que te forçarão alternar o modo como você joga. Por cada chefe que passa você terá de praticamente resolver um puzzle para então enfraquecê-lo e sugá-lo enfim, para dentro do seu aspirador. Além da ótima jogabilidade, os gráficos também marcam presença. Os desenvolvedores souberam aproveitar tudo de melhor das funções do 3DS não só no modo como você joga, mas também no modo como você vê. A presença de elementos bem feitos e efeitos visuais incríveis são marcantes no jogo desde os cenários cuidadosamente elaborados, até os personagens que cada vez se tornam mais vivos enquanto você joga, entre as fases e cutscenes. Muitos jogos para Nintendo 3DS machucam a vista pela função 3D do console portátil. Luigi’s Mansion: Dark Moon soube aproveitar essa função sem machucar nossos olhos. Ele salta sutilmente da tela para te mostrar que está ali. Em combinação com os efeitos sonoros que chegam a causar certa euforia enquanto você joga, a experiência de se aventurar em Luigi’s Mansion: Dark Moon se torna ainda mais espetacular. A trilha sonora do jogo mescla o cômico e o assustador, dando toda uma atmosfera sombria, porém engraçada, daquelas de desenho animado.


O novo título de Luigi’s Mansion traz uma novidade bem legal. Desta vez você poderá jogar com outros jogadores online. O modo multiplayer é novo e divertido de se jogar e funciona assim: você e mais três Luigis (outros jogadores) entram em uma mansão aleatória (de acordo com o modo de jogo do multiplayer tem vários por exemplo: caçada, disputa etc) a qual você vai passando pelos andares, limpando cada cômodo do andar, capturando o máximo de fantasmas possíveis junto com os outros jogadores, e a cada cinco andares aparece um chefe onde você e os outros jogadores tem de armar ações conjuntas para derrubá-lo. O modo multiplayer do jogo, lembra muito uma característica específica do jogo Left 4 Dead: quando um companheiro está abatido ao chão, você pode apertar um botão específico no seu Nintendo 3DS, e ele pedirá ajuda aos outros companheiros que estão de pé. Feito isso, um outro jogador pode te acudir e fazer você levantar-se novamente e continuar com o jogo. E foi aí que percebemos um defeitinho neste jogo. A jogabilidade deixa a desejar um pouquinho só pela falta de outro controle analógico. Nem sempre você vai conseguir se virar rápido para resolver uma situação na sua retaguarda, sem se ferir. Se você se encontrar cercado, por exemplo, é difícil mover Luigi rápido de forma com que você o deixe bem posicionado para mirar em uma criatura e dar cabo dela. Você sempre vai acabar se machucando, pela falha dessa parte da jogabilidade.


Para concluir resumindo, Luigi’s Mansion: Dark Moon tem forte tendência a ser um dos melhores jogos que você pode jogar para Nintendo 3DS, independente de a temática ser um tanto puxada para o infantil. No entanto, por sua vez os puzzles e inimigos se encarregam de te oferecer uma dose a mais de desafio, daqueles que você consegue superar e te faz querer continuar seguindo com o jogo para encarar desafios maiores ainda. A criação desde o cenário complexo até os personagens únicos, não deixa a desejar. É um misto de cores, situações cômicas, euforia pelas fases, e vontade de descobrir cada cantinho das fases em que você passa. Com certeza, é imperdível.


Fonte: FinalBoss

DarkS997

DarkS997
VIP
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Colocas.te na seccção da sony lol!

https://www.youtube.com/DarkS997

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