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[Análise] Skullgirls - Finalboss

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1[Análise] Skullgirls - Finalboss Empty [Análise] Skullgirls - Finalboss Ter 8 maio 2012 - 18:46

KCRATTOS

KCRATTOS
Moderador
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Ver uma nova marca nascer no mundo dos games é sempre bom, mesmo em gêneros que já estão meio que saturados por diversos títulos similares. Um destes gêneros é o de ''fighting game'', ou simplesmente ''jogo de luta'', popular por conta de séries como Street Fighter, Tekken, Mortal Kombat e Soul Calibur. Mas o que temos de novo por aqui?


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Bem, você deve se lembrar de uma série chamada BlazBlue, que nasceu nesta geração e agradou. O ''problema'' é que ela caiu na mesma armadilha de seus concorrentes e resolveu ter quase que uma ou duas versões por ano. Ainda assim, seus primeiros jogos foram belas surpresas. Agora há espaço para mais concorrentes, e um destes é Skullgirls, produção do estúdio Reverge Labs e que conta com parceria da Konami.

Skullgirls é um jogo de luta produzido por apaixonados por jogos de luta. Alguns dos membros do estúdio são simplesmente viciados no gênero e não deixam de participar em campeonatos sempre que possível. O resultado desta química não poderia ser diferente: sim, temos uma outra boa surpresa para o público por aqui, com um jogo que vai te surpreender e te prender por horas. Isso, claro, se você for um fanático por combos, golpes especiais e alta competitividade.

Em sua natureza, Skullgirls é parecido com qualquer outro jogo. Trata-se de um título de luta 2D onde os personagens trocam sopapos em uma arena 2D, com direito a golpes ativados por ''meia lua para a frente e soco'' e combos que podem sugar metade de uma barra de energia, se bem aplicados. Mas nem tudo é perfeito. Entenda os motivos e segue a rima.

Como todo bom jogo de luta que se preze, Skullgirls tem um modo de história, pois é uma forma de treinar o jogador antes de encarar o desafio real: outros jogadores e até o computador em dificuldade mais avançada.

A coisa aqui acontece em um reino chamado de Canopy, onde moçoilas lutam pela oportunidade de controlar um místico artefato conhecido como Skull Heart. Ele tem o poder de conceder um desejo, qualquer desejo, a quem o possuir, mas somente para mulheres de alma pura. Aquela que não tiver a alma pura e utilizar o objeto será transformada em uma Skullgirl de imediato. E, bem, assim nascem as bizarríssimas personagens do game.

Mas calma, nem todas são bizarrísimas. São oito lutadoras (sim, todas mulheres), e algumas destas nem chegam a ser monstruosas, mas a maioria apresenta deformidades que lhe garantem poderes especiais e efeitos que podem te surpreender.


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Cada personagem possui um modo de história próprio, mas que é bem curto. Aliás, ''curto'' parece ser a palavra-chave do jogo, já que seu conteúdo principal não é lá muito extenso e os modos de jogo não variam tanto. Na real, Skullgirls parece ser um jogo extremamente voltado para o multiplayer online, ainda que isso não seja algo necessariamente ruim.

O multiplayer online funciona que é uma beleza, graças ao netcode que utiliza o famigerado GGPO, famoso por seu bom suporte a este tipo de função. Felizmente não encaramos lags ou problemas de desconexão em nossos testes, que foi formidável, já que apanhamos conseguimos bater em alguns oponentes sem muitas dificuldades de conexão.

As lutas podem ser realizadas em diversas combinações, como 2 contra 3, 1 contra 3 e por aí vai. É possível alternar entre lutadoras e utilizá-las de ''strikers'', onde é possível ativar um tipo de ajuda em determinados momentos da luta para te favorecer e pegar o oponente de surpresa.

Apesar de ser um jogo de luta bem atraente, com um sistema simples e eficaz de golpes (três botões de soco e três de chute), Skullgirls é um pouquinho desequilibrado quando você decide enfrentar o computador. Na dificuldade mais alta é praticamente impossível vencer uma luta se você não tiver muitos conhecimentos do gênero, mesmo se você for um expert da vida pode sofrer um pouco na mão da máquina. Até a dificuldade mais branda do jogo oferece algum tipo de dificuldade. Vale uma recalibrada nisso aí.

No online, claro, isso não é sentido, já que você vai encontrar uma grande variedade de adversários, dos mais patos aos mais campeões. Mas no geral o game tem uma curva de aprendizado bem acentuada, e isso é reforçado pela total ausência de uma lista de golpes de cada personagem. Pois é, algo que virou costume nos jogos de luta atuais não está presente aqui. Não entendemos se é proposital (para ser ''old school'') ou se foi uma bobeira da produtora, mas preferíamos com a lista de golpes, claro.

Outro detalhe que notamos que é no mínimo curioso está na tela de seleção de personagens. Como citamos, são apenas oito lutadoras, mas há diversos espaços em branco espalhados pela tela onde cabem, pelo menos, o dobro desta quantidade. Vem DLC em massa por aí? Talvez. Se for barato ou de graça, tudo bem, mas se formos cobrados a preços exorbitantes, é caído. Na verdade, há pelo menos duas lutadoras confirmadas por download, em data a ser anunciada. Vamos acompanhar com fervor.

Além da jogabilidade tradicional e o ótimo modo online, Skullgirls tem outro atrativo de primeira: sua qualidade gráfica. O game é um deleite aos olhos por conta de seus gráficos muito bem animados e em alta definição e todos em 2D. Cada lutadora possui animações próprias, criativas e divertidas, com movimentos mínimos em destaque. É quase um desenho animado totalmente controlável e o jogo flui que é uma beleza.



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Os cenários de fundo acompanham este clima e também apresentam animações de primeira categoria, ainda que não existam muitos. No geral, é um game de luta dos mais belos da atualidade. A dublagem das meninas acompanha a boa qualidade gráfica, apesar da trilha sonora não ser um grande destaque.

Skullgirls é um bom jogo mas que peca por alguns pequenos erros. Damos um crédito extra por se tratar de uma marca nova, com personalidade e modo online de primeira, isso sem falar nos gráficos, que vão te deixar de boca aberta. Uma pena que não exista uma lista de comandos e a dificuldade contra o computador esteja um pouco desbalanceada, mas esperamos que estes pontos sejam corrigidos por uma atualização o quanto antes. Se você está cansado de Stret Fighters e King of Fighters, este aqui é seu jogo, ou se você simplesmente é viciado em jogos de luta a ponto de decorar frames dos personagens, este aqui também é para ti, amigo ou amiga.

A FAVOR:
- Modo online primoroso;
- Belíssimos gráficos 2D e muito bem animados;
- Um ''ar novo'' em termos de jogos de luta.

CONTRA:
- Dificuldade um pouco desbalanceada;
- Faltou uma lista de golpes.

Fonte: FinalBoss

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