Quando iniciei o jogo Escape Dead Island, estava muito céptico, afinal de contas o primeiro título foi incrível, o segundo foi mais do mesmo sem grandes alterações e o terceiro título, vinha mais como algo diferente do que nos tinham habituado. Eu diria que o jogo acabou por ser desprestigiado um pouco pela qualidade gráfica que agora está mais ao estilo cartoon ou BD. Algo que também não gostei, foi o facto de o jogo deixar de ser em primeira pessoa e passou a ser em terceira pessoa. Não é que eu não goste de jogos de terceira pessoa, mas acaba por fugir muito ao primeiro e segundo jogo da serie.
Mesmo assim entrei de mente aberta numa das minhas series preferidas de zombies e quis saber o que tinham feito de novo e qual o caminho que tinha sido traçado para este novo título.
Escape Dead Island passa-se na ilha Narapela. A esta ilha chegam três aventureiros que procuram uma história onde vão explorar as origens do apocalipse zombie que afetou todo o planeta. A personagem principal é Cliff Calo e é com ele que iremos explorar a ilha de Escape Dead Island.
Depois dos estranhos acontecimentos de Banoi, esta equipa de repórteres decide descobrir todos os segredos deste grande mistério e vamos percorrer a ilha e recolher provas que possam provar o que se passou na ilha.
Cliff, aparentemente é uma pessoa normal, mas rapidamente vamos perceber que algo se passa pois ele tem uma espécie de alucinações que não encaixam propriamente com a realidade. Acontecem coisas estranhas e vamos dar por nós a tentar perceber se o que vemos é real ou se é só mais uma alucinação de Cliff. Chegamos mesmo a questionar se existem mortos vivos na ilha.
As alucinações de Cliff acabam por se tornar interessantes pois acabam por levar o jogador a querer saber o que está por trás da infecção que se espalhou pela ilha.
Apesar do conceito de Dead Island se encontrar no jogo, notei de imediato que o jogo já não era propriamente de mundo aberto, eu diria que é um jogo de mundo smi-aberto. Afinal de contas, não conseguimos ir para onde queremos e quando queremos e existem muitas zonas as quais já não conseguimos aceder. Um dos exemplos que posso dar é que para descer uma rampa de terra batida, eu tenho de a descer mesmo, não a posso pular. Outro exemplo é quando atravessamos umas tabuas que estão a fazer de ponte de um edifício para o outro, se eu parar e tentar saltar para baixo, o jogo não me deixa. Mas estes são só dois exemplos de muitos que eu poderia dar. Infelizmente acabaram por tirar muito do que era possível fazer.
Mesmo nas missões, apesar de parecer que conseguimos ir por onde queremos, rapidamente percebemos que o jogo mais uma vez é muito linear e que só vamos para onde ele deixa.
Gráficos…
O cell-shading presente neste jogo não é propriamente o melhor que eu vi na geração PS3, mas mesmo assim também não pode ser considerado dos piores. Tal como já disse anteriormente, o estilo de design mais parece uma BD. O que ainda reforça mais este estilo de BD, são as onomatopeias que aparecem no ecrã quando batemos em algo, atacamos um inimigo ou quando algo explode.
Algo que não entendi muito bem, ou entendi e preferi ignorar, foi o facto de determinadas zonas do jogo estarem detalhadas e terem alguma vida, e outras zonas estarem completamente desertas.
Infelizmente o jogo tem muitos bugs e acabei por cair varias vezes num abismo devido ao jogo não ter carregado os cenários da área seguinte. Em relação aos inimigos, apesar de serem inimigos bastante interessantes, eles poderiam ter sido um pouco mais detalhados e poderiam ser um pouco diferentes uns dos outros. Os mesmos tipos de zombies não chegam a ter mais de duas ou três variações de zombies, ao contrário do que acontecia nos dois títulos anteriores.
Som…
Em relação as trilhas sonoras, creio que é o ponto mais positivo que eu poderia apontar e consegue criar verdadeiros momentos de tensão. O desconforto provocado pelas trilhas sonoras acaba por ser derrubado pela falta de qualidade das vozes das personagens que podem variar entre o razoável e o fraco.
Jogabilidade...
No que toca a jogabilidade de Escape Dead Island, está com um mundo aberto, ou smi-aberto, bem mais pequeno do que nos habituou nos primeiros títulos. No que toca a exploração, o jogo oferece-nos várias opções, pena que várias dessas opções estejam bloqueadas e que teremos de regressar mais tarde com novas armas ou engenhocas que nos vão deixar passar para explorar mais um pouco.
Escape Dead Island não sendo propriamente um jogo de mundo aberto, acaba por ser uma decepção, principalmente para quem já jogou os títulos anteriores.
Cada missão ou objectivo que temos pela frente já se encontra bem definido e muito bem indicado, ou seja, não há muito por onde fugir.
Enquanto estamos no decorrer das missões e objectivos, vamos parar várias vezes para tirar várias fotos que são uma espécie de arquivos de viagem, para recolher pistas ou recolher coleccionáveis.
Não podemos dizer que Cliff é um mestre no manuseamento de armas ou até mesmo um acrobata ao estilo de Drake (Uncharted), mesmo assim ele consegue desenvencilhar-se muito bem. Seja com armas de curto alcance (facas e machados), ou armas de longo alcance (pistolas ou caçadeiras), ele até se safa muito bem. Pena que quando usamos armas de fogo acabamos por chamar a atenção de vários zombies que por vezes não são fáceis de controlar e resultam em morte certa.
Para chamar a atenção de Zombies de modo a distrai-los para poder abate-los mais facilmente temos objectos como rádios ou até mesmo bidões explosivos.
Tenho pena que por vezes os locais em que queremos bater nem sempre sejam os locais onde acertamos. A detecção de colisão acaba por falhar bastante e isso acaba por prejudicar o jogo.
Outro dos problemas passa pelos timings de desvios (os movimentos que nos permitem fugir de um ataque), nem sempre são os que nós pedimos, e acabamos por ficar frustrados com tanta falha.
Mas neste jogo não são só falhas… Um dos pontos positivos é o facto de os loadings após a nossa morte e início da próxima vida são curtos. Ou seja, apesar de termos de recomeçar vezes e vezes sem conta determinadas áreas, os loadings que levam ao início dessa área são bastante aceitáveis.
Conclusão…
Apesar de Escape Dead Island até ter uma campanha considerada longa, o jogo perdeu bastante qualidade desde o seu último título. Creio que se tivessem mantido a qualidade gráfica e jogabilidade dos jogos anteriores os tivessem polido, e mantivessem a história presente neste jogo, teríamos um jogo de grande qualidade que dignificava o nome desta excelente franquia.
Infelizmente este não é um jogo que eu possa recomendar ou que seja um jogo que deva fazer parte da estante de qualquer gamer.
Tenho muita pena do desfecho desta franquia, é uma franquia que iniciou muito bem, manteve a sua postura no segundo titulo e poderia ter crescido muito mais com este título e acabou por nos trazer um jogo vários furos abaixo do que todos os fãs estavam a espera.
Mesmo assim entrei de mente aberta numa das minhas series preferidas de zombies e quis saber o que tinham feito de novo e qual o caminho que tinha sido traçado para este novo título.
Escape Dead Island passa-se na ilha Narapela. A esta ilha chegam três aventureiros que procuram uma história onde vão explorar as origens do apocalipse zombie que afetou todo o planeta. A personagem principal é Cliff Calo e é com ele que iremos explorar a ilha de Escape Dead Island.
Depois dos estranhos acontecimentos de Banoi, esta equipa de repórteres decide descobrir todos os segredos deste grande mistério e vamos percorrer a ilha e recolher provas que possam provar o que se passou na ilha.
Cliff, aparentemente é uma pessoa normal, mas rapidamente vamos perceber que algo se passa pois ele tem uma espécie de alucinações que não encaixam propriamente com a realidade. Acontecem coisas estranhas e vamos dar por nós a tentar perceber se o que vemos é real ou se é só mais uma alucinação de Cliff. Chegamos mesmo a questionar se existem mortos vivos na ilha.
As alucinações de Cliff acabam por se tornar interessantes pois acabam por levar o jogador a querer saber o que está por trás da infecção que se espalhou pela ilha.
Apesar do conceito de Dead Island se encontrar no jogo, notei de imediato que o jogo já não era propriamente de mundo aberto, eu diria que é um jogo de mundo smi-aberto. Afinal de contas, não conseguimos ir para onde queremos e quando queremos e existem muitas zonas as quais já não conseguimos aceder. Um dos exemplos que posso dar é que para descer uma rampa de terra batida, eu tenho de a descer mesmo, não a posso pular. Outro exemplo é quando atravessamos umas tabuas que estão a fazer de ponte de um edifício para o outro, se eu parar e tentar saltar para baixo, o jogo não me deixa. Mas estes são só dois exemplos de muitos que eu poderia dar. Infelizmente acabaram por tirar muito do que era possível fazer.
Mesmo nas missões, apesar de parecer que conseguimos ir por onde queremos, rapidamente percebemos que o jogo mais uma vez é muito linear e que só vamos para onde ele deixa.
Gráficos…
O cell-shading presente neste jogo não é propriamente o melhor que eu vi na geração PS3, mas mesmo assim também não pode ser considerado dos piores. Tal como já disse anteriormente, o estilo de design mais parece uma BD. O que ainda reforça mais este estilo de BD, são as onomatopeias que aparecem no ecrã quando batemos em algo, atacamos um inimigo ou quando algo explode.
Algo que não entendi muito bem, ou entendi e preferi ignorar, foi o facto de determinadas zonas do jogo estarem detalhadas e terem alguma vida, e outras zonas estarem completamente desertas.
Infelizmente o jogo tem muitos bugs e acabei por cair varias vezes num abismo devido ao jogo não ter carregado os cenários da área seguinte. Em relação aos inimigos, apesar de serem inimigos bastante interessantes, eles poderiam ter sido um pouco mais detalhados e poderiam ser um pouco diferentes uns dos outros. Os mesmos tipos de zombies não chegam a ter mais de duas ou três variações de zombies, ao contrário do que acontecia nos dois títulos anteriores.
Som…
Em relação as trilhas sonoras, creio que é o ponto mais positivo que eu poderia apontar e consegue criar verdadeiros momentos de tensão. O desconforto provocado pelas trilhas sonoras acaba por ser derrubado pela falta de qualidade das vozes das personagens que podem variar entre o razoável e o fraco.
Jogabilidade...
No que toca a jogabilidade de Escape Dead Island, está com um mundo aberto, ou smi-aberto, bem mais pequeno do que nos habituou nos primeiros títulos. No que toca a exploração, o jogo oferece-nos várias opções, pena que várias dessas opções estejam bloqueadas e que teremos de regressar mais tarde com novas armas ou engenhocas que nos vão deixar passar para explorar mais um pouco.
Escape Dead Island não sendo propriamente um jogo de mundo aberto, acaba por ser uma decepção, principalmente para quem já jogou os títulos anteriores.
Cada missão ou objectivo que temos pela frente já se encontra bem definido e muito bem indicado, ou seja, não há muito por onde fugir.
Enquanto estamos no decorrer das missões e objectivos, vamos parar várias vezes para tirar várias fotos que são uma espécie de arquivos de viagem, para recolher pistas ou recolher coleccionáveis.
Não podemos dizer que Cliff é um mestre no manuseamento de armas ou até mesmo um acrobata ao estilo de Drake (Uncharted), mesmo assim ele consegue desenvencilhar-se muito bem. Seja com armas de curto alcance (facas e machados), ou armas de longo alcance (pistolas ou caçadeiras), ele até se safa muito bem. Pena que quando usamos armas de fogo acabamos por chamar a atenção de vários zombies que por vezes não são fáceis de controlar e resultam em morte certa.
Para chamar a atenção de Zombies de modo a distrai-los para poder abate-los mais facilmente temos objectos como rádios ou até mesmo bidões explosivos.
Tenho pena que por vezes os locais em que queremos bater nem sempre sejam os locais onde acertamos. A detecção de colisão acaba por falhar bastante e isso acaba por prejudicar o jogo.
Outro dos problemas passa pelos timings de desvios (os movimentos que nos permitem fugir de um ataque), nem sempre são os que nós pedimos, e acabamos por ficar frustrados com tanta falha.
Mas neste jogo não são só falhas… Um dos pontos positivos é o facto de os loadings após a nossa morte e início da próxima vida são curtos. Ou seja, apesar de termos de recomeçar vezes e vezes sem conta determinadas áreas, os loadings que levam ao início dessa área são bastante aceitáveis.
Conclusão…
Apesar de Escape Dead Island até ter uma campanha considerada longa, o jogo perdeu bastante qualidade desde o seu último título. Creio que se tivessem mantido a qualidade gráfica e jogabilidade dos jogos anteriores os tivessem polido, e mantivessem a história presente neste jogo, teríamos um jogo de grande qualidade que dignificava o nome desta excelente franquia.
Infelizmente este não é um jogo que eu possa recomendar ou que seja um jogo que deva fazer parte da estante de qualquer gamer.
Tenho muita pena do desfecho desta franquia, é uma franquia que iniciou muito bem, manteve a sua postura no segundo titulo e poderia ter crescido muito mais com este título e acabou por nos trazer um jogo vários furos abaixo do que todos os fãs estavam a espera.